Não era uma tarefa fácil, no século XIX, andar nos caminhos
da velha Inglaterra rural de Durham até Londres; cinco dias de aventura, de
aldeia em aldeia, por bosques fechados e áreas desertas, o viajante sempre
pendente de salteadores e da traição que se escondia em lugares inesperados.
E menos fácil devia ser para uma mulher. Embora fosse jovem
e se vestisse como um moço; embora soubesse defender-se e fosse ágil como um gamo;
embora pelas veias de seu corpo mestiço corresse sangue mohawk e se chamasse
Kanawiosta, 'a água que flui'.
E depois da guerra...?

Uma americana em londres
Máxima Collins é o seu nome; soa a rançosa estirpe, a
nobreza latifundiária inglesa. Também a chamam de Kanawiosta, entre os mohawks,
lá na América. Aqui e lá tem família; a de lá, a que pertenceu sua mãe; a daqui
a do seu pai. Ela morreu faz tempo; ele há poucos dias, e em estranhas
circunstâncias. Máxima se sente mais só que nunca, rejeitada como nunca. Mas
não é essa a única razão da sua fuga: ouviu falar da partilha de uma herança e
de que queriam desfazer-se da intrusa. A casa de seu tio, Lorde Collingwood, já
não é segura para ela.
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Oi manda esse livro pra mim?
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